Estudo amplo e profundo revela o impacto das mudanças climáticas na saúde das pessoas

  • 29/10/2024
(Foto: Reprodução)
Segundo a revista britânica ‘The Lancet’, com o aumento da temperatura do planeta, 10 dos 15 indicadores que medem as ameaças à saúde pioraram agora. Estudo da Lancet revela o impacto das mudanças climáticas na saúde das pessoas A revista científica “The Lancet” publicou nesta terça-feira (29) um estudo amplo e profundo sobre o impacto das mudanças climáticas na saúde das pessoas. A crise climática derrete geleiras, espalha fogo, gera temporais, destrói casas, vidas. No dia a dia, a gente sabe: um calor inacreditável, mal-estar, cansaço, enjoo. Menos para ele. Se tem alguém que gosta do que está acontecendo, é o mosquito. Calor, chuva, umidade para ele, quanto mais, melhor. Com as mudanças do clima aceleradas pelo homem, a capacidade de reprodução do mosquito da dengue, por exemplo, aumentou. Em 2023, foram 5 milhões de casos de dengue em mais de 80 países – um recorde histórico. A maioria dos casos ocorreu no Brasil, no Peru, no México e na Colômbia. Mas também houve em países que não costumam conviver com a doença registros de dengue não importada, ou seja, contraída na própria região - nos Estados Unidos, na Itália, na França e na Espanha. Segundo a revista “The Lancet”, por causa da emergência climática, o risco de transmissão da dengue pelo mosquito aedes aegypti é hoje 11% maior que na última década. Esse é só um dos muitos impactos da crise climática na nossa saúde. O estudo publicado nesta terça-feira (29) na revista britânica “The Lancet” alerta que pessoas de todos os países enfrentam ameaças recordes. Com o aumento da temperatura do planeta, dez dos 15 indicadores que medem as ameaças à saúde pioraram agora. Estudo amplo e profundo revela o impacto das mudanças climáticas na saúde das pessoas Jornal Nacional/ Reprodução Em 2023, as pessoas foram expostas, em média, a 50 dias a mais de temperaturas perigosas para a saúde. O impacto nos idosos chama atenção. As mortes de pessoas acima dos 65 anos por causa do calor aumentaram, desde 1990, em 167% – muito acima do esperado. A insegurança alimentar também cresceu com o aumento das secas prolongadas. Marina Romanello é a diretora executiva do programa da revista “The Lancet” que fez a pesquisa. Ela é da University College, de Londres. Em entrevista ao Jornal Nacional, a pesquisadora disse que as conclusões do estudo são as mais preocupantes em oito anos de monitoramento. A cientista lamenta que, em geral, a opinião pública ainda não tenha entendido o tamanho do problema, o impacto que essa crise tem na nossa saúde. A pesquisadora disse que a Conferência do Clima no Azerbaijão, a COP 29, que começa no dia 11 de novembro, vai ser mais uma oportunidade para os países assumirem compromissos mais ambiciosos contra a crise climática. Os autores do estudo pedem que os trilhões de dólares gastos em combustíveis fósseis – que agravam essa crise que a gente vive – seja redirecionado para proteger a minha, a sua, a nossa saúde. LEIA TAMBÉM Estudo da Fiocruz analisa impactos dos eventos climáticos extremos na saúde pública Nariz sangrando, lacrimejamento, pigarro e mais: como o clima seco e a umidade baixa do ar afetam a saúde

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2024/10/29/estudo-amplo-e-profundo-revela-o-impacto-das-mudancas-climaticas-na-saude-das-pessoas.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Peça Sua Música

Top 5

top1
1. Bola de sabão

Claudia Leitte

top2
2. Hero

Mariah Carey

top3
3. Amiga da minha mulher

Seu Jorge

top4
4. Alagados

Paralamas do Sucesso

top5
5. Take On Me

A-há

Anunciantes